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Cirurgia bariátrica pode eliminar diabetes

Especialista alerta que em muitos casos o procedimento é eficiente no tratamento da doença.

A cirurgia bariátrica pode reduzir e, em alguns casos eliminar o diabetes, acometido por pessoas adultas que não se utilizam de insulina e possuem a doença há menos de cinco anos. A afirmação partiu do cirurgião Gustavo Pilotto, da Clínica Gastro´s , durante uma palestra realizada na noite de 17 de julho, no Espaço Médico do Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos. O evento que teve como tema “Obesidade e Síndrome Metabólica´´ é repetido mensalmente para pessoas interessadas em conhecer o tratamento cirúrgico para a obesidade.

A palestra é apresentada por médico, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta, que participam de uma equipe multidisciplinar responsável pelo atendimento aos pacientes antes, durante e após a cirurgia. No encontro, o cirurgião Gustavo Pilotto explicou que a obesidade é uma doença crônica que pode promover inúmeras comorbidades tais como diabetes, doenças vasculares, cardíacas, além de poder ocasionar alguns tipos de câncer.

Ele explicou que as cirurgias podem ser indicadas para pessoas que possuam um Índice de Massa Corpórea (IMC) maior que 40 ou acima de 35, que apresentem algumas comorbidades. Pilotto apresentou as diferentes técnicas cirúrgicas, as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

Segundo Pilotto, o paciente interessado em perder peso pode se utilizar do Balão Gástrico, que não é uma cirurgia e sim um procedimento ambulatorial, no qual um balão é colocado no estômago de forma endoscópica. Como parte do estômago fica tomada, o paciente tem a sensação de saciedade ingerindo pouco alimento. Este sistema pode ser utilizado por seis meses, tempo que o paciente precisa para se adequar a uma alimentação saudável e exercícios físicos para evitar o reganho de peso.

Existem as formas cirúrgicas de tratamento que são as restritivas absortivas : Sleeve e Banda Gástrica; as disabsortivas : Scopnaro e Duodenal Swith e a mista Fobi Capella, a mais comum atualmente. Cada técnica foi explanada com seus riscos e benefícios.

A fisioterapeuta Bruna de Lima Souza falou sobre a fisioterapia do movimento. Ela reforçou que na maioria das vezes o obeso é sedentário e adota posturas viciosas, que devem ser corrigidas após a cirurgia. A nutricionista Luciana de Matos informou que a obesidade é uma doença promovida pela ingestão de alimentos poucos nutritivos e muito calóricos. Cada técnica cirúrgica requer uma dieta adaptada às necessidades e condições do paciente, mas que deve ser respeitada à risca afim de garantir um bom resultado .

O psicólogo Paulo Afonso apontou que há necessidade de acompanhamento psicológico para ajudar o paciente a decidir e se preparar para a cirurgia de forma segura , assim como se adaptar aos novos comportamentos associados à nova vida que se inicia a partir da cirurgia. Todos os profissionais esclareceram a importância da combinação de vários fatores para que a cirurgia possa ser considerada um sucesso, levando a um emagrecimento saudável.

A palestra é oferecida gratuitamente todos os meses pelas equipes do Hospital Carlos Chagas e clínica Gastro´s , no Espaço Médico do hospital. A próxima está prevista para 21 de Agosto. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo telefone 2468-8970.

Fonte: Jornal de Arujá

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