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Diabetes

DIABETES: TEMOS DE SER MUITO OTIMISTAS!

Como dizia o grande Juscelino Kubishek: “Os otimistas podem até errar, mas os pessimistas já começam errando.”

Em primeiríssimo lugar, gostaria de dizer que há muita esperança para todos os diabéticos! Apesar do grande aumento do número de casos em todo o mundo, também está havendo uma enorme explosão de pesquisas nesta área e realmente há muita esperança de um tratamento curativo nas próximas décadas (a médio e longo prazo).

Uma realidade objetiva nos dias de hoje é que não somente é possível se PREVENIR novos casos de Diabetes Mellitus, mas também podemos PREVENIR as complicações crônicas do mesmo.

Gostaria de frisar que os três objetivos primordiais deste site são:

1) Estabelecermos um link ético com todos os portadores de diabetes, obesidade, neuropatias e dor crônica;

2) Também os familiares e cuidadores dos pacientes diabéticos terão sempre uma lembrança especial neste site, pois constituem nossos maiores aliados na luta por oferecer uma melhor qualidade de vida aos diabéticos;

3) Outro objetivo importante deste site e verdadeira obsessão do Dr. Clemente Rolim é a PREVENÇÃO das complicações crônicas do diabetes, da obesidade e da neuropatia diabética

diabetes
L. Clemente Rolim - Doctoralia.com.br

PERGUNTAS FREQUENTES

Tire as sua dúvidas mais comuns sobre diabetes

Em primeiro lugar, Diabetes Mellitus é um grupo heterogêneo de doenças do metabolismo que apresentam em comum a hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue).

Trata-se de uma doença crônica com diferentes causas e diferentes apresentações. Entre as causas mais comuns do Diabetes temos: obesidade (Tipo 2), fatores hormonais, genéticos, de autoimunidade, relacionado à gestação, ao alcoolismo, ao uso de corticoesteróides (cortisona) etc.

O tipo mais comum de Diabetes (em torno de 85% dos casos) é o chamado Tipo 2 que ocorre, em geral, após os 45 anos e está diretamente ligado aos maus hábitos de vida (dieta inadequada, sedentarismo, obesidade, envelhecimento e sono insuficiente).

Já o Diabetes do Tipo 1 (10% dos casos) é mais comum nas crianças e adolescentes e ocorre

Interessante esta pergunta, pois hoje sabemos que há mais de 54 tipos diferentes de Diabetes. Assim, não se deve ficar tratando os portadores de diabetes como se fossem todos iguais (do Tipo 2) e é crucial que se saiba qual tipo específico de diabetes aquele determinado indivíduo tem.

Por exemplo, há um tipo de diabetes que chamamos L.A.D.A. (sigla em inglês: Latent Autoimmune Diabetes in Adults) ou Diabetes Autoimune Latente do Adulto que ocorre em torno de 15% dos diabéticos “taxados” inadvertidamente de Diabetes do Tipo 2.

Na realidade, estes pacientes têm o tipo LADA (ou também diabetes Tipo 1,5) e vão necessitar sempre de insulina precocemente. Caracteristicamente, este tipo de diabetes ocorre após os 30 anos e permanece por, pelo menos, 6 meses sem nenhuma necessidade de insulina exógena (não necessitam de tomar insulina inicialmente).

Não necessariamente. O exame de glicemia de jejum (pelo menos 8 horas de jejum) é apenas um dos quatro métodosque atualmente dispomos para se diagnosticar o diabetes mellitus (os outros três são: glicemia ao acaso, hemoglobinaglicada e curva glicêmica ou teste oral de tolerância à glicose).

Pois bem, os valores normais da glicemia de jejum no ser humano variam de 70 a 99 mg/dL (miligramas de glicosepor decilitro de sangue). Estar um pouco acima desse valor (entre 100 e 125) indica apenas que o indivíduo está com uma glicemia de jejum alterada. Isso funciona como um alerta de que algo está começando a desequilibrar em nosso organismo e deve-se prosseguir com a investigação, realizando-se, por exemplo, uma curva glicêmica e ou uma hemoglobina glicada.

Porém, se uma pessoa estiver com uma glicemia de jejum acima de 126 em duas ocasiões, podemos afirmar que tem diabetes mellitus.

Por exemplo, há um tipo de diabetes que chamamos L.A.D.A. (sigla em inglês: Latent Autoimmune Diabetes in Adults) ou Diabetes Autoimune Latente do Adulto que ocorre em torno de 15% dos diabéticos “taxados” inadvertidamente de Diabetes do Tipo 2.

Na realidade, estes pacientes têm o tipo LADA (ou também diabetes Tipo 1,5) e vão necessitar sempre de insulina precocemente. Caracteristicamente, este tipo de diabetes ocorre após os 30 anos e permanece por, pelo menos, 6 meses sem nenhuma necessidade de insulina exógena (não necessitam de tomar insulina inicialmente).

Diabetes Mellitus do Tipo 2 (DM2) é uma doença muito comum (9% dos adultos) e de grande impacto econômico e social nas diferentes populações. Trata-se de um distúrbio multifatorial onde fatores ambientais interagem com fatores genéticos (hereditariedade) no aparecimento da doença. O DM2 caracteriza-se pela hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue) devido ao comprometimento tanto da ação como da secreção de insulina pelo pâncreas.

As frutas são fontes de energia, água, carboidratos simples (frutose), fibras, sais minerais, vitaminas e até gordura, mas não têm proteínas! Portanto, não é recomendável deixar de tomar uma refeição principal (café, almoço ou jantar) para substituir por frutas!

Deve-se sempre variar os tipos de frutas ao longo do dia e evitar o consumo excessivo. As frutas de alto índice glicêmico devem ser consumidas como sobremesa pelo diabético, ou seja, nunca como componente único da refeição. Dentre elas: melancia, abacaxi, uva, banana, manga, laranja.

A moderação no consumo de frutas é importante e deve variar de 3 a 5 porções/dia, sendo considerado uma porção: 1 banana pequena, 1 maça média, 1 pêra média, 1 fatia de mamão, 1 fatia de melão, 10 gomos de uva, 10 unidades de morango.

Mel, caldo de cana e açúcar mascavo não são aconselháveis para os portadores de Diabetes, pois são carboidratos simples e de alto índice glicêmico, isto é, são rapidamente absorvidos e aumentam muito os níveis de glicemia (açúcar do sangue).

Deve-se dar sempre preferência aos carboidratos complexos e de baixo índice glicêmico (além de serem absorvidos mais lentamente, mantêm os níveis de açúcar do sangue mais estáveis.

São exemplos de carboidratos complexos: arroz integral, pão integral, cereais matinais não adoçados, mingau de aveia, legumes, macarrão e massas integrais, feijão, farinhas, sopas, vegetais ricos em amido como batata, cenoura, beterraba.

Por outro lado, deve-se ter cautela com alimentos dietéticos, light, ou especiais para diabéticos como: chocolate dietético ou diet, pudim diet etc. Estes não têm açúcar simples, mas têm gordura e não oferecem vantagens, pelo contrário, podem induzir o diabético a pensar que pode ingeri-los livremente. Mais uma vez, a moderação é crucial.

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