O governo federal lançou, nesta quinta-feira (18), um plano de ações para reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura – até os 70 anos – por enfermidades como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Atualmente, essa taxa atinge a marca de 255 pessoas para cada grupo de cem mil habitantes. Com a proposta do Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) espera-se diminuir esse número para 196 por cem mil habitantes em 2022.
De acordo com o Ministério da Saúde, as DCNT concentram, no Brasil, 72% do total de óbitos, conforme dados de 2009 do Sistema de Informação de Mortalidade. As que mais matam são as doenças cardiovasculares (31,3%), o câncer (16,2%), as doenças respiratórias crônicas (5,8%) e o diabetes mellitus (5,2%).
Construído em parceria com diferentes setores do governo e da sociedade civil, o plano pretende reunir diversas ações para os próximos dez anos. As estratégias previstas são de vigilância, informação, avaliação e monitoramento; promoção da saúde; e cuidado integral. A primeira delas reúne componentes de vigilância pautados no monitoramento dos fatores de risco e mortalidade específica das doenças, e nas respostas dos sistemas de saúde, que incluem gestão, políticas, infraestrutura e recursos humanos. A segunda será estabelecida com a definição de ações envolvendo ministérios e entidades, Secretaria de Segurança Pública, órgãos de trânsito, além de organizações não governamentais, empresas e sociedade civil. Já a última, refere-se ao fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) e à ampliação das ações de cuidado integrado para a prevenção e o controle das DCNT.
Fonte: Pantanal News