A cor arroxeada é inconfundível e o gosto doce torna fácil identificar a sua presença no prato, por mais misturada que ela esteja aos outros ingredientes da salada. Rica em ferro e vitamina C, a beterraba é altamente nutritiva. Se em países frios como a Rússia o alimento integra a receita de uma sopa típica chamada Borscht, em regiões tropicais é comum encontrá-la à mesa crua ou batida com água e frutas, sob a forma de suco.
A versão crua, aliás, é a que melhor preserva os nutrientes da beterraba. Assim como outros legumes, se cozida durante um tempo maior com muita água, o alimento pode perder boa dose de vitaminas e fibras. Além disso, o fato de ser uma comida doce não significa também que ela seja calórica. Afinal, cada cem gramas de beterraba contêm cerca de 40 calorias. “É um item que se devidamente inserido na dieta não atrapalha quem deseja perder peso. Sua grande quantidade de fibras ajuda inclusive a prolongar a saciedade do organismo, levando mais tempo para que a pessoa volte a sentir fome”, explica a nutricionista Fernanda Pinheiro, de São Paulo.
Outra vantagem é a presença de uma substância chamada antocianina, que potencializa os efeitos da vitamina C, conhecida principalmente pelo fortalecimento das defesas do organismo. O ferro da beterraba contribui para o desenvolvimento de crianças e jovens, além de ajudar na prevenção e no tratamento da anemia.
Beterraba e diabetes
O sabor doce da beterraba não se manifesta à toa, já que ela é fonte de açúcares. Assim, de acordo com a nutricionista, as pessoas com diabetes precisam ter atenção. “Se a doença estiver controlada, o consumo com moderação não oferece problemas”, diz Fernada. No entanto, a nutricionista destaca ser importante consultar um especialista para verificar as porções mais adequadas.